segunda-feira, setembro 05, 2011

Bandas analisam a vida do rock brasileiro

A matéria é bem interessante, mas aqui eu vou deixar somente os trechos que falam sobre o DRC e que o Tico comenta a cena atual. Para ler a matéria completa clique aqui.

Bandas analisam a vida do rock brasileiro

Em 2001, o Brasil viu o seu último Rock in Rio. No tempo que se passou até a edição nacional seguinte (que começa no próximo dia 23), o rock brasileiro mudou bastante: nomes fortes desapareceram ou perderam gás, as rádios e a MTV diminuíram seu espaço para o gênero, os shows internacionais ficaram mais comuns, a internet mudou todo o jogo da divulgação, e a distribuição da música e as grandes gravadoras deixaram de apostar na cena, ocupadas com outras ondas.

Mesmo assim, uma nova geração de rock surgiu e se desenvolveu nesses dez anos. E está representada no Rock in Rio 2011: NX Zero, Pitty, Detonautas Roque Clube e Gloria (no palco Mundo, o principal), Matanza, Cidadão Instigado e Móveis Coloniais de Acaju (no palco Sunset). Cada um com sua história.

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“O sertanejo foi para a universidade e o rock foi para o jardim de infância”, polemiza Tico Santa Cruz, vocalista do Detonautas, que recentemente voltou à independência depois de oito anos contratada por uma grande gravadora.

“O que mais me constrange atualmente é que o rock perdeu o que o distingue dos outros estilos: a espontaneidade. A facilidade de gravar e lançar na rede social fez com que se desse espaço a muita coisa sem conteúdo. E hoje a juventude é mais flexível, não tem mais o rock como filosofia de vida”, analisa Tico.

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“O rock é como o Jason, do “Sexta-Feira 13”: os caras matam ele e ele volta”, aposta Tico, dos Detonautas.

Fonte: Diário do Pará