quarta-feira, fevereiro 25, 2015

Tico faz campanha pela liberdade de Cert

Tico Santa Cruz faz campanha pela liberdade de músico da ConeCrewDiretoria preso por plantar maconha
Roqueiro pede que rapper seja julgado como usuário, não como traficante
Fonte: Do R7

A prisão do músico André da Cruz Teixeira Leite, conhecido como o Cert da ConeCrewDiretoria, mexeu com a classe artística.

Com o apoio dos deputados Marcelo Freixo e Jean Willys, Tico Santa Cruz lidera uma campanha pela liberdade do rapper, que foi autuado como traficante de drogas por cultivar quatro pés de maconha em casa.

Segundo a polícia, a denúncia contra Cert foi feita pela sogra dele após uma discussão familiar. Cert foi levado para a 96ª delegacia, em Miguel Pereira, e posteriormente transferido para a 88ª DP, em Barra do Piraí, no Rio de Janeiro. O vocalista está enquadrado no artigo 33, que trata do "cultivo para outros fins que não o consumo pessoal".

Pelo Facebook e Twitter, Tico Santa Cruz espalha a #LiberdadeCert e #QueremosCertLivre, que entrou para os Trending Topics nesta terça-feira (24). 

— Estão cometendo uma injustiça com esse artista e nós da classe artística não podemos ser indiferentes a esse caso. Vamos organizar urgente um abaixo-assinado para mostrar que não vamos aceitar que um artista que plantava maconha em sua casa para consumo próprio seja autuado como traficante. Cert é usuário e se assume como tal e optou por plantar JUSTAMENTE PARA NÃO FINANCIAR O TRÁFICO DE DROGAS. CERT NÃO É TRAFICANTE. Sejamos justos, mesmo que não concordemos com a questão da Regulamentação e Legalização da Maconha. 

Em seu discurso no Facebook, o roqueiro destaca ainda que, em nenhum momento, citou que o músico está certo por plantar maconha. Apenas reforça a injustiça com Cert, que foi preso como traficante e é assumidamente usuário de maconha.

— Em momento algum foi exposto de minha parte que CERT está correto. Foi bem claro o texto onde questiono a LEI e onde exponho o fato de que CERT é declaradamente um usuário e não um traficante como o delegado responsável colocou no processo. Existem punição para ambos, porém o crime de tráfico tem consequências muito graves, e Cert não é traficante. E isso é que todos nós estamos pleiteando. Que ele responda pelo que de fato é: usuário. Este é o CERNE da questão: não deixar que essa injustiça seja levada adiante. 

Segundo Santa Cruz, Marcelo D2 e Mr Catra já abraçaram a campanha e se colocaram à disposição para mobilizar mais pessoas nesta causa. 

Em entrevista recente ao R7, o empresário da ConeCrewDiretoria, Alexandre Duncan, disse que vai trabalhar para tirar Cert da cadeia.

— Enquadraram Cert como traficante, o que ele não é. É apenas um usuário comum. Desde 2006, há um artigo que não pune com prisão quem é flagrado com quantidades pequenas e para consumo próprio.

Caso seja tratado como usuário, Cert pode receber uma pena mais leve, como prestação de serviços à comunidade ou comparecimento a programa ou curso educativo sobre o efeito das drogas. Já se for punido como traficante, o músico poderá enfrentar de cinco a 15 anos de prisão, além do pagamento de multa entre R$ 500 e R$ 1.500 por dia.

segunda-feira, fevereiro 23, 2015

Tico e Dinho comentam morte de Renato Rocha

Tico Santa Cruz e Dinho Ouro Preto comentam morte de Renato Rocha
Fonte: Ego

Além dos cantores, outros amigos famosos lamentaram a perda do ex-baixista do Legião Urbana, encontrado morto no domingo, 22, em São Paulo.

Tico Santa Cruz usou as redes sociais para se manifestar sobre a morte do ex-baixista da Legião Urbana, Renato Rocha: "Acompanhei uma parte que foi exposta por um programa de TV pouco tempo atrás sobre como Renato Rocha, ex baixista do Legião Urbana, estava vivendo. Pelas ruas, tendo problemas com álcool e infelizmente já totalmente fora da realidade que um dia viveu. Sua contribuição nos primeiros discos do Legião são boas, é triste quando um colega de profissão encerra sua existência nesse mundo dessa forma. Dizem que muitas pessoas tentaram ajudá-lo, mas infelizmente ele não conseguiu se recuperar. Descanse em paz."

Dinho Ouro Preto, líder do Capital Inicial, também lamentou a morte do músico em sua página no Facebook. "O Loro acaba de me ligar dizendo que o Negrete faleceu. No primeiro momento não acreditei, mas parece que é verdade. Esse é um momento muito triste. Não consigo parar de pensar no nosso passado, na nossa adolescência, na quantidade de coisas que passamos juntos. Quantas histórias, quantas aventuras. Que tristeza. Eu pensei que ele tivesse se recuperado depois daquelas matérias na TV, imaginei que ele estivesse bem. Estamos todos de luto. Meu coração e sentimentos vão pra sua família. Descanse em paz, meu velho", escreveu o cantor.

Felipe Lemos, bateirista do Capital Inicial, também deu seu depoimento sobre Renato. "Mais um amigo que se vai. Mais um da turma de 62, se não me engano. Cara, queria apenas dizer que eu me lembro de quando eu te conheci. Na verdade, eu conheci tua reputação antes de te conhecer. Todo mundo falava de um tal de Negrete da 8. Era o cara mais forte da parada. Tipo assim, ninguém podia nem pensar em se meter com esse tal de Negrete. Lembro disso, de imaginar um cara forte demais, que poderia acabar comigo com um simples peteleco. (...) Eu me lembro claramente de quando, finalmente, vi pela primeira vez o tal do Negrete. (...) O cara era negro. Forte. Muito forte. Tipo, os braços eram da grossura das minhas pernas. Um pescoço de tronco de árvore. Mas algo me chamou a atenção. Não era a força física. Ela estava lá, mas, surpreendentemente, não era o principal do quadro. Me lembro de vê-lo sorrindo, a primeira vez que botei os olhos nele. Me lembro que não vi a animosidade, a raiva, o terror que  esperava encontrar. Agora eu sei o que eu vi. Eu vi gentileza. Educação. E, assim, naquele mesmo instante, perdi o medo! Agora percebo que havia encontrado uma pessoa iluminada, embora na hora apenas senti meu coração mais leve. Por ele ser amigo dos meus novos amigos,  por enxergar nele o lado bom da Força,  me senti tranquilo. Protegido. Eu era amigo do Negrete. O cara mais forte da balada. Ele era um cara legal! Agora eu era seu amigo, mesmo sem ele saber que eu existia. Eu estava a salvo dos babacas. Eu era amigo do Negrete. Eu era um punk, ele andava com meus amigos punks, ele era um dos nossos. Ninguém mexia com ele. Ninguém ia mexer comigo. Nem com minha turma. O nosso salvo-conduto. O Negrete. Descansa em paz, baixista extraordinário. A gig no céu está cada vez melhor. Pena não podermos ouvir vocês tocando. A mediocridade aqui embaixo está precisando. Muito", desabafou.

Em rede social, Bruno Gouveia, vocalista do Biquíni Cavadão, fez sua homenagem ao baixista. "Conheci o Renato Rocha em 1985, quando ele chegou com a banda ao Rio. Tivemos poucos encontros, geralmente em gravações de programas de TV. Era um cara simpático (...) Eis que me contam neste fim de semana sobre sua morte. Eu sinto muito, era um bom baixista, coautor de grandes músicas da Legião. Uma delas, "Angra dos Reis", o Biquini até gravou. Sabia que estava em dificuldades e torcia para que se recuperasse. Não era íntimo dele ou da família, apenas mais um admirador do que ele fez enquanto foi da Legião. Foi com surpresa então que vi gente que nem sabe da missa a metade falando mal de bandas como Capital, do Dado, Bonfá, acusando-os de não ter ajudado o cara. Acho injusto. Ninguém aqui sabe exatamente a relação que eles tiveram como banda, sequer se realmente não ajudaram-no em algum momento. Nas nossas vidas corridas, cada dia em algum lugar, mal temos tempo para nossas próprias famílias e amigos mais próximos, quiçá os os que se distanciam com o tempo. Não cabe a ninguém nos dizer quem temos que ajudar. E se há algo que possamos nos envergonhar ou ter remorso, cada um fará seu próprio julgamento. As pessoas se sentem chateadas talvez pela morte de um membro da Legião e buscam alguma explicação simples, um culpado para desabafarmos tanta coisa entupida em nossas vidas. Se esquecem que entre tantas injustiças, acabam cometendo mais uma. Desculpe, Renato Rocha, era para ser apenas um texto dizendo que musicalmente você fez milhares de pessoas felizes. Entre elas, eu. Descanse em paz."

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quinta-feira, fevereiro 19, 2015

Reprise: Áudio Retrato - Tico Santa Cruz: É tudo free

Com o final da segunda temporada do Áudio Retrato, o Canal Bis, está reexibindo os episódios. E essa semana é a vez de reprisar o episódio do Tico. Confira os dias e horários abaixo e também algumas informações sobre o programa no texto abaixo:

20/02/15 às 19:00
22/02/15 às 03:30
22/02/15 às 23:00
23/02/15 às 15:00
23/02/15 às 19:30
24/02/15 às 08:30
25/02/15 às 04:00
26/02/15 às 09:00

T02.EP05 - Tico Santa Cruz: É tudo free
Cantor fala sobre a omissão da classe política em assuntos como corrupção e violência urbana

A partir do assassinato de Netto, o guitarrista de sua banda Detonautas, Tico Santa Cruz se transformou em um ativista de direitos civis, questionando a responsabilidade dos governantes em assuntos como corrupção, violência urbana e responsabilidade pública.


No episódio "É tudo free", o cantor faz uma crônica do Brasil e do mundo do século XXI, onde a omissão da classe política faz com que os problemas sejam sempre os mesmos. O engajamento de Tico Santa Cruz faz com que ele pague um alto preço que o programa denuncia.

Fonte: Canal Bis

DRC em férias

Como a banda está em férias, as coisas realmente estão um pouco paradas, mas em março tudo volta ao normal. Como o foco do blog é a banda como um todo, os projetos paralelos acabam ficando um pouco de lado.

segunda-feira, fevereiro 02, 2015

Vocalista do Detonautas pede carona e é atendido por casal de Franca

Vocalista do Detonautas pede carona e é atendido por casal de Franca
Fonte: Portal GCN - Autor(a): Luciene Ferreira

Tico Santa Cruz, vocalista da banda de rock Detonautas, compartilhou em sua página no Facebook a aventura que viveu para não se atrasar para uma sessão de autógrafos do lançamento do seu livro em Ribeirão Preto, na noite de ontem.


O músico saiu de Uberlândia (MG) e seu carro apresentou problemas mecânicos na estrada. Preocupado com o atraso, Tico resolveu pedir carona. O casal francano Vilmar Boro e Inelbia Duarte passava pelo local e "socorreu" o vocalista, mesmo não o identificando. “Acharam que eu fosse um estudante”, disse Tico em seu post.

Como agradecimento, Tico levou o casal para a sessão de autógrafos no Shopping Santa Úrsula e os presenteou com um CD do Detonautas e um livro autografado. Confira os vídeos postados pelo artista:


Garanhuns Jazz Festival

É importante deixar claro que quem fará esse show não será apenas o Tico, essa apresentação será com O Rebu e esse show também será uma homenagem a Celso Blues Boy, tanto que a banda está ensaiando esse repertório nas últimas semanas enquanto o DRC está de férias. A data do show ainda não foi divulgada, mas já está confirmada.

Garanhuns Jazz Festival terá Billy Cobham e João Magalhães Neto como homenageados

A organização do Garanhuns Jazz Festival anunciou nesta quinta-feira (29) dois homenageados para a edição de 2015, que ocorre netre os dias 14 e 17 de fevereiro. O baterista de jazz Billy Cobham, famoso por tocar com medalhões do jazz e do rock como Miles Davis, e o instrumentista João Magalhães Neto ganharão tributos durante o festival, que contará com shwos de Ivan Lins e Wagner Tiso, além do vocalista da banda Detonautas, em carreira paralela, Tico Santa Cruz.

Haverá também homenagem a Celso Blues Boy, falecido em 2012, em show de Beto Lee, filho da cantora Rita Lee. Já os ritmos base do festival serão entoados pelas atrações Raphael Wressnig - com 16 álbuns lançados -, Demetria Taylor, filha do cantor de blues Eddie Taylor, Marquise Knox, Willie Walker e Jennifer Batten.

As apresentações se dividem em dois palcos: dois shows e uma jam session ocorrem durante o dia no Parque Ruber Van Der Linden, e à noite, a programação será na na Praça Mestre Dominguinhos (antiga Praça Guadalajara). 

O último festival fez uma homenagem ao artista garanhuense Dominguinhos, morto em 2013. O evento é gratuito e esta será a oitava edição. A realização é da Secretaria de Turismo e Secretaria de Cultura do município, com curadoria e produção do baterista pernambucano Giovanni Papaléo.