sexta-feira, agosto 06, 2010

Fotos + Notícia do show em São Paulo/ SP - 05/08/2010

Pitty e Detonautas comandam festival de rock em São Paulo
Foto: Celso Akin/AgNews

Os amantes do rock nacional se esbaldaram nessa quinta-feira (5). Afinal, não é todo dia que Pitty, Detonautas Roque Clube e Biquini Cavadão se reúnem na mesma noite para se apresentar em um festival.

Pitty, uma das mais aguardadas, levou os fãs ao delírio no Festival Transamérica Rock Show, que aconteceu no Citibank Hall, em São Paulo. Liderada por Tico Santa Cruz, a banda Detonautas Roque Clube também empolgou a plateia.

No entanto, quem se arriscou a um contato mais próximo com os fãs foi o cantor Bruno, vocalista do Biquini Cavadão. ele deixou o palco e tentou se jogar no meio da multidão, que tentou agarrá-lo, mas acabou impedida pelos seguranças do evento.

Íris Stefanelli, repórter do TV Fama, aproveitou o festival para curtir os shows e gravar suas entrevistas para o programa da RedeTV!
Roqueiros esquentam noite paulistana em festival da Transamérica
Por KAREN LEMOS
Foto: Celso Akin/AgNews

SÃO PAULO - Pitty, Detonautas Roque Clube e Biquíni Cavadão agitaram a noite da quinta-feira (5) em São Paulo, durante o festival “Rock Show”, organizado pela Transamérica. O que não faltou foi som de qualidade e calor humano, no espaço do Citibank Hall na capital paulista.
A baiana Pitty, que desde o inicio da carreira lutou contra o estereotipo que baiano não sabe fazer rock, realizou um show que marcou como ponto alto do festival. Parte do público, que estava lá somente para ver a roqueira, animou a noite cantando, juntamente com Pitty e os rapazes da banda, os sons da carreira já consolidada da cantora.

“O legal é poder vir aqui para se esquentar. Poder ouvir rock, fazer nosso som para fugir do frio”, declarou Pitty, em entrevista exclusiva para o Famosidades.

E ela falava sério. O frio chegou aos 14º no período noturno da cidade. Índice mais baixo do ano, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura de São Paulo.

Para esquentar a festa, a roqueira prometia surpresas antes do show. “A gente fez um set-list diferente. Está mais animado, digamos assim. Tiramos as baladas e deixamos mais os sons pesados. É um repertório novo até para a gente”, anunciou.

Para a cerca de uma hora de apresentação, a banda de Pitty tocou boa parte das canções do último álbum da cantora, “Chiaroscuro”. Algumas músicas, que o público pôde conferir ao vivo no palco do Citibank Hall, estavam entre as mais pedidas da programação da Transamérica, como “Me Adora”, “Semana que Vem”, “Fracasso”, entre outras.

Para Bruno Gouveia, vocalista e líder do Biquíni Cavadão - grupo que abriu a noite - tocar no mesmo palco de Pitty e o pessoal do Detonautas Roque Clube é bem do que um prazer: é quase como um grande encontro entre amigos.

“São artistas parceiros. Já dividimos o palco, outras vezes, com Pitty. O Tico [Santa Cruz, vocal do Detonautas] já cantou com a gente também. E isso é bom porque mostra que o rock tem se renovado. Eles representam bem essa nova geração”, disse Gouveia.

Não bastou tocar no mesmo palco. Para a apresentação do Biquíni, Bruno fez questão de chamar outros parceiros musicais, que não estavam listados na seleção de bandas. Lucas, da banda Fresno, e Egypcio, vocalista do Tihuana, fizeram participações especiais no show liderado por Gouveia, que, por diversos momentos, interagiu com o público, dando até o direito de um fã ou outro subir ao palco e poder cantar junto com os ídolos.

No repertório, um pouco de nostalgia. Apesar do discurso de Gouveia, negando uma viagem retrô, é possível voltar no tempo com a seleção de músicas escolhidas pelo Biquíni naquela noite, na qual havia homenagens a Cazuza, Paralamas do Sucesso, Titãs, e clássicos do próprio repertório do Biquíni (banda que explodiu na década de 1980).

“O Biquíni não se sente preso na década de 80. Somos uma banda contemporânea. Mas sentimos total propriedade para tocar sons daquela época. Estávamos lá”, afirmou. No entanto, os integrantes do Biquíni prometeram, ainda, renovação.

“Tratamos de tocar as músicas a nossa maneira. Como interpretaríamos elas hoje. Evandro Mesquita [ator e cantor da Blitz] certa vez disse que a música não tem prazo de validade. E é dessa forma que pensamos.” 
Foto: Celso Akin/AgNews

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