sexta-feira, novembro 05, 2010

Rodrigo Netto, citado em notícias sobre assassinato de médico no RJ

Aconteceu mais uma vez! Mais um inocente perdeu a vida no bairro do Rocha, no RJ. Coincidência ou não, ele foi mais uma vítima do descaso do Estado com a segurança pública. O local é o mesmo em que nosso querido Netto foi vítima da tentativa de assalto.

Tico e Cléston postaram no Twitter indignados porque só é mostrado quando é julgado necessário. Eles não foram os únicos a protestar, muitos fãs se manifestaram. Os tweets do Cléston não sei se ele apagou depois, porque não consegui dar print.

O link que Tico postou é da música "Enquanto houver" do álbum "O Retorno de Saturno".

Vários portais deram a notícia e citaram o Netto.

Médico é assassinado em assalto na zona norte do Rio

RIO - O médico William da Silva Castro Alves morreu na noite de quinta-feira, 4, ao tentar escapar de um assalto na Avenida Marechal Rondon, no Rocha, na zona norte do Rio de Janeiro. De acordo com testemunhas, criminosos que estavam em um carro, acompanhados por pelo menos dois homens em motos, abordaram o veículo da vítima, que tentou acelerar e foi atingida por dois disparos, no tórax e na cabeça. O crime ocorreu no mesmo local onde também foi morto em um roubo Rodrigo Netto, o Nettinho, músico da banda Detonautas, em 2006, por três criminosos, um deles menor de idade. 

"Quando acontece o assassinato de alguém conhecido, o Estado pressionado pela mídia dá uma solução paliativa, que não dura muito tempo. Este crime mostra que os inocentes continuam morrendo no mesmo local onde Nettinho foi baleado. Amanhã, eles colocam uma patrulhinha e depois esquecem o assunto", disse o músico Tico Santa Cruz, vocalista da banda Detonautas e ativista na causa contra a violência. Os moradores da região disseram que os assaltos são constantes e o policiamento é precário.

De acordo com familiares, o médico, de 54 anos, costumava fazer o mesmo trajeto há mais de trinta anos. O carro da vítima não foi levado, mas os criminosos roubaram o notebook, uma mala com cheques e uma agenda com os nomes dos clientes. Ele chegou a ser levado ao Hospital Souza Aguiar, no centro do Rio, mas não resistiu aos ferimentos. Alves foi enterrado na tarde de hoje no Cemitério do Caju, na zona portuária.

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